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Foto: tirachardz |
Sabe-se que neste tempo é necessário tomar as medidas de prevenção necessárias. Os noticiários orientam desde o lavar as mãos frequentemente, até o higienizar as bolsas de compras e os produtos.
Eu mesmo hoje fui ao posto de gasolina abastecer e logo que peguei o troco da mão do frentista higienizei minhas mãos com o tão falado álcool em gel.
Aliás, tem sido tão falado que os atores estão com medo de se tornarem anônimos com a mudança de foco que o holofote da mídia deu.
Os atores chegaram ao ponto de instrumentalizar as demais artes para que não sejam “destronados” do mundo artístico, afinal, os programas andavam fazendo mais sucesso que a literatura, ou a pintura.
Não estou aqui na missão de enaltecer as verdadeiras artes ou depreciar as miscelâneas que algumas emissoras vendem com o pseudônimo de arte.
Sei que a população tem beirado a dois extremos.
Não sei dizer a você se está mais próximo ao desequilíbrio aquele que usa os desinfetantes e afins de 10 em 10 minutos, sendo "paranoicamente" “limpos”, ou se os desequilibrados são os que arbitrariamente, fingindo que nada está acontecendo por ter medo de encarar a realidade, fecham os olhos e vivem diante da utopia do “usar máscara é bobagem”.
A fuga do encarar a realidade, o medo de manter com alegria a vida, são reflexos do que há muito já estavam dizendo, uma sociedade rala e superficial.
A fuga do encarar a realidade, o medo de manter com alegria a vida, são reflexos do que há muito já estavam dizendo, uma sociedade rala e superficial.
Quisera que a razão penetrasse tanto a mente da sociedade como penetra o álcool em gel as mãos dos fissurados, e quisera ainda que a fé desse ao coração do homem o ar de liberdade que fingem ter os que não cuidam da higiene, não utopicamente mas verdadeiramente, que entrasse e criasse raiz.
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